Quem somos
O Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU) é uma articulação nacional que reúne movimentos populares, sociais, ONGs, associações de classe e instituições de pesquisa com a finalidade de lutar pelo direito à cidade, modificando o processo de segregação social e espacial para construirmos cidades verdadeiramente justas, inclusivas e democráticas.
O FNRU é uma importante frente de resistência e contestação contra as forças dominantes que têm determinado o atual modelo excludente de nossas cidades. A cidade é uma construção coletiva, é para todos e todas, portanto, é essencial construirmos cidades que permitam vivências urbanas e acesso aos bens de maneira democrática. Não podemos ter cidades construídas pelos interesses do mercado, privilegiando certo grupo e segmento social.

Histórico
O FNRU é uma articulação de atores sociais que envolve movimentos populares, organizações não governamentais, entidades de ensino e estudantis, associações de classe e instituições de pesquisa que tem o objetivo de lutar por políticas públicas voltadas para a promoção da reforma urbana no Brasil.
Organizado nas cinco regiões do país e desde 1987, o FNRU atua para modificar o processo de segregação social e espacial existente nas cidades brasileiras, a fim de que se tornem mais justas, inclusivas e democráticas. Atua pressionando por políticas públicas distributivas, visando permitir acesso aos serviços públicos de qualidade a toda a população, exigindo que se garanta o cumprimento da função social da cidade e da propriedade e se aprimore a democracia, com a criação de instâncias de participação e controle social que sejam efetivas.
Enquanto uma rede de atores sociais, o FNRU, é instrumental na resistência e contestação contra as forças dominantes que tem determinado o atual modelo urbano. A recente proliferação de articulações de caráter popular demonstra um potencial elevado de solidariedade e aprendizado político, ainda mais em momentos em que a lógica da cidade mercadoria vai se impondo, e meios autoritários são retomados. Isto, de forma a ignorar, isolar ou até mesmo reprimir as demandas populares urbanas por moradia digna e pelo direito à cidade sustentável, apontando a premente necessidade de defender os direitos humanos, a participação democrática e suas conquistas.